QUE VIRA A SER ESTE MENINO?
Lucas 1:65-66
“Sucedeu que todos os seus vizinhos
ficaram possuídos de temor, e por toda a região montanhosa da Judéia foram
divulgadas estas coisas”.
“Todos os que as ouviram guardavam-nas
no coração, dizendo: Que virá a ser, pois, este menino? E a mão do
Senhor estava com ele”.
Ouviram o que havia sido divulgado
sobre o nascimento de João Batista, a mãe era estéril e ambos avançados em idade,
o pai fica mudo durante a gravidez de Isabel, outro fator era o nome do menino.
Esse nome, João, não tinha antecedente na família, pelo que lhes parecia
impróprio dar ao menino este nome. Segundo os conceitos e costumes judaicos,
dar o nome a uma criança significava muito mais do que dar um título casual,
como geralmente, sucede modernamente. acreditava-se que o nome devia ser
apropriado para o individuo, de acordo com sua posição social, circunstâncias
possíveis do seu nascimento, aspirações de seus pais, tradição da família. No
A. T. os nomes sempre estavam atrelados a algum fator da vida ou dos
acontecimentos. Por ex. Jacó, Moisés.
Havia também na antiga cultura
judaica a possibilidade de alterar o nome de alguém por causa de algum
acontecimento importante de sua vida, como no caso de Abrão, Jacó. Cefas,
Paulo. A alteração do nome de família era considerada assunto muito sério, que
não podia ser feita negligentemente. Por isso a indecisão dos parentes de
Isabel e do próprio Zacarias. O nome João significa “graça ou misericórdia”. O
anjo pediu para Zacarias colocar o nome no menino, porque João seria um
instrumento especial para atrair graça celestial até os homens e foi o que ele
fez.
Outro fator importante é que após o
nascimento, seu pai começa a falar e louvar glorificando o nome de Deus.
As pessoas vendo todo este contexto
de alegria e ao mesmo tempo temor por tudo que foi visto. A pergunta então
feita. Que virá a ser, pois, este
menino?
De certa forma sabiam que a mão do
Senhor estava ali presente e que ele – João - seria um instrumento. Mas, instrumento aonde?
Seria um sumo sacerdote, um sacerdote, ou seria o futuro rei de Israel?
Quando olhamos para nossas crianças
ali na Escola Pública, no Clube de 5 dias ou Boas Novas na EBD, crianças na
rua, vizinhos, parentes, já pensou alguma vez “que virá ser este menino,
menina”?
O que vem na sua mente? Quando esta pergunta é
feita? Você se lembra de uma criança que conhece. O que gostaria que ela fosse?
Talvez para muitos que viram o
acontecimento do nascimento de João Batista o resultado não era o esperado, não
foi um Sumo sacerdote de renome, nem um sacerdote muito menos o rei de Israel
ou mesmo alguém que daria suporte financeiro para seus pais.
Sua moradia não foi num bairro nobre
na cidade de Jerusalém, mas passou a ser o deserto, sua roupa não foi de grife,
mas, estranha a de outros, pele de camelo, sua alimentação, natural, mas um
pouco a desejar (gafanhoto com mel) sua palavra, palavra de desconforto
(arrependei-vos), mas, alguém que preparou o caminho do Senhor Jesus.
Não foi o que os homens desejavam,
mas, sim, o que Deus desejava. “Voz que clama no deserto”.
As crianças que temos visto e muitas
vezes convivido precisam primeiro conhecer o Senhor Jesus e depois aguardar que
Deus lhes dê um caminho profissional, Deus não chama só Pastor e missionário,
Deus chama pessoas para colocá-las frente a outras para que estas distingam a
verdadeira vida (Jesus).
Que
virá a ser este menino? A oração que devemos lançar aos pés do Senhor, não
deve ser somente “o abençoe”, “faça-o
prosperar”, não! Este menino e menina nas mãos de Deus sendo instruídos por
nós professores evangelistas de crianças vão ser verdadeiros profetas, cuja
mensagem não será prosperidade, não será cura, não será autoajuda, a mensagem
desta nova geração preparada por nós deve ser: “arrependei-vos e convertei-vos”.
Não vemos João Batista falar de
prosperidade, não se vê uma cura realizada por João Batista, muito menos um
milagre, mas uma palavra precisa “ARREPENDEI-VOS”.
O menino ou a menina pode ser o que
você o incentivar a ser e por sua onipotência e soberania, Deus pode até
permitir isso, mas o que Ele quer preparar é uma geração com autoridade de
vida, que mova as pessoas pela intrepidez a se arrependerem dos seus pecados.
Uma das características de João
quanto ao seu crescimento é que ele crescia e se fortalecia em espírito. (Lc.
1:80). Acredito que tanto fisicamente, emocionalmente e espiritualmente João
possivelmente crescia através dos ensinos de seu pai que o instruiu. Bem como
sua mãe que também deve ter orientado o menino. Instruiu dentro do conhecimento
da Palavra nem tanto nas tradições judaicas ele viveu no deserto não próximo do
templo e daqueles que exerciam autoridade espiritual, óbvio que seu pai era uma
autoridade espiritual.
Uma das coisas que pretendemos no
ensino da Palavra para com os pequenos é levar a eles o conhecimento da Bíblia
e nem tanto doutrinas das denominações, a nossa preocupação deve ser ensinar a
pura Palavra de Deus sendo orientados pelo Espírito Santo. João ficou no
deserto, deserto é só sem o convívio da massa judaica da liderança corrompida
de uma religião que Deus usou para preparar a vinda de seu filho.
Fica
a expectativa de nós orientarmos segundo a Palavra de Deus, e não segundo
aquilo que achamos que pode e não pode ser.
Ele não só crescia,
mas ele se fortalecia: (Dar fortaleza ou força Dar
coragem a; animar) para o que ele iria enfrentar, precisava de força,
coragem e animo. Pensando em ser profeta aonde Deus quer, é necessário preparar
os nossos alunos para enfrentar o dia a dia, a vida que não é fácil. Aí sim
entra a questão o que você deseja ser quando crescer? Muitos vão querer ser médicos,
advogados, engenheiros, etc...mas diante das dificuldades e oposições diante de
uma educação precária na nação, é necessário dar força pela palavra o Salmo
28:7 diz que o Senhor é a nossa força, força para enfrentar oposições, força
para nos colocar dentro de uma universidade, força para fazer passar em um
concurso etc...coragem para determinadas etapas da vida que aos nossos olhos
são dificílimas, mas que a criança mediante a apresentação da palavra ira
entender que Deus não nos deu espírito de covardia, mas de coragem, amor e
moderação I Tm. 1:7. Josué 1:9 é necessário que haja uma disposição de animo
para as batalhas, ao receber a tarefa de conduzir o povo para a terra
prometida, Josué recebe do Senhor animo para esta tarefa que foi bem sucedida,
assim o menino (a) será bem sucedido diante das tarefas e lutas que a vida os proporcionará
e na verdade para salvos e não salvos as lutas virão, precisamos ensinar os
meninos e meninas a lutarem no seu dia a dia, começa com uma prova difícil, um
desejo de adquirir um brinquedo e depois, um trabalho, um chefe inconveniente,
esta situações vão revelar ao mundo que eles são a vitrine do Deus vivo, sendo
nas mãos do Senhor verdadeiros profetas.
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