Mateus 6:9 “Portanto, vós
orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome”;
Deus é
Santo, a essência de Deus é santidade. Ele é tão
santo que não pode conviver com o pecado, por isso nascemos separados dEle,
porque nascemos em pecado. Ele nos amou de tal forma que por meio do seu filho,
o Senhor Jesus Cristo, nos purificou de todo pecado (I Joao 1:7b) e podemos ter
comunhão com Ele e chamá-lo de Pai.
Este
assunto do “Pai Nosso” que Jesus apresenta não é para que Deus seja mais santo,
mas o nome dEle muitas vezes não é santificado pelo uso daqueles que dizem ser
seus filhos.
John
Sttot no seu livro “Ouça o mundo ouça o Espírito” diz que a tradução mais
correta na oração sacerdotal de Jesus João. 17:11b seria: "Guarda
aqueles que tu me deste para que sejam fiéis a teu nome."[1] Na tradução revista e
atualizada diz “guarda em teu nome, aqueles que me deste”. O importante é que
precisamos zelar, honrar e amar Aquele que nos amou de tal maneira que deu seu
filho... porque o nome de Deus nada mais é do que Ele mesmo.
A
história fala que Deus sempre zelou pelo seu nome, tanto é que um dos mandamentos
é: não tomar o nome de Deus em vão. Justamente porque o nome dEle é Ele mesmo.
Jeremias 32:34 “Antes puseram as
suas abominações na casa que se chama pelo meu nome, para a profanarem”.
Neste
versículo Deus fala através do profeta Jeremias que o templo que levava seu
nome havia sido agredido com abominações feitas pelo povo e como consequência,
haveria a disciplina que era o cativeiro na Babilônia.
Ezequiel 39:25 “Portanto, assim
diz o Senhor Deus: Agora, tornarei a mudar a sorte de Jacó e me compadecerei de
toda a casa de Israel; terei zelo pelo meu santo nome”.
Deus
se compadece do povo que se chamava pelo seu nome e fala através do profeta
Ezequiel que agora Ele mudara a sorte da nação trazendo-os de volta para
Jerusalém, por causa do nome dEle.
Nós somos templo do Espírito Santo (I Coríntios 6:19) e
naturalmente do Deus trino e levamos o nome que está acima de todo o nome que é
o de Jesus e de sermos chamados filhos de Deus. Por isso precisamos ter em
mente que devemos honrar a Ele através de nossas atitudes. Entretanto o povo
que se chama pelo seu nome não tem observado o que Deus diz na sua Palavra. Guardar
os mandamentos é prova do amor nosso para com Ele (Aquele que tem os meus
mandamentos e os guarda, esse; e o que me ama...) João 14:21. Mandamentos que ainda precisam ser cumpridos não para salvação,
mas para a santificação (Como
Lutero sempre dizia: a lei nos conduz a Cristo para sermos justificados, mas Cristo
nos manda de volta para a lei a fim de sermos santificados).[2]
Pai nosso que estás no
céu, santificado seja o teu nome, quando
você fizer este pedido, diga para o Pai (ABBA), me ajuda hoje a santificar teu
nome, nas minhas ações nos meus pensamentos (onde mais ocorrem falta de
santidade), por amor ao Senhor eu não quero errar, eu não quero manchar teu
nome com atitudes e pensamentos pecaminosos, com cobiça, ódio, adultério, ira,
desonestidade, etc...
O filho de Deus, planeja
sempre honrar o nome dEle e não planeja cometer erros para contar com a misericórdia
do Senhor, se fizer isso, é falta de amor para com Deus.
Gostaria que você lesse
este trecho do livro do Stott “Ouça o mundo ouça o Espírito”
"Ninguém jamais viu a Deus; se
amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é em nós
aperfeiçoado." Deus é invisível. Ninguém jamais o viu. Tudo que os seres
humanos já viram dele foi um relance de sua glória, do brilho exterior do seu
ser. Agora, a invisibilidade de Deus é um grande problema para a fé. Assim foi
também para os judeus no Antigo Testamento. Seus vizinhos pagãos riam deles por
adorarem um Deus invisível. "Vocês dizem que acreditam em Deus?",
zombavam deles. "Onde ele está? Venham aos nossos templos e nós lhes
mostraremos os nossos deuses. Eles têm ouvidos e olhos, mãos e pés, e também
boca e nariz. Mas, o Deus de vocês, onde ele está? Nós não podemos vê-lo. Ha,
ha, ha!" Para os judeus isto era difícil de suportar. Daí a reclamação do
salmista e profeta: "Por que diriam as nações: onde está o Deus
deles?". Obviamente, Israel tinha sua apologética. Os ídolos dos pagãos
não eram nada, somente obras de suas mãos. Tinham boca, é verdade, mas não
podiam falar; ouvidos, mas não ouviam; tinham narizes que não podiam cheirar,
mãos que não podiam sentir e pés que não andavam. Javé, por sua vez, mesmo não
tendo boca (já que era um espírito), havia falado; embora não tivesse ouvidos,
ouvia as orações de Israel; e, apesar de não ter mãos, tinha criado o universo
e redimido o seu povo com sua poderosa força. Ao mesmo tempo, o povo de Deus
desejava ansiosamente que ele se fizesse conhecido às nações, para que estas
pudessem vê-lo e acreditar nele.
O mesmo problema de um Deus que não se
vê nos desafia hoje, especialmente aos jovens que cresceram confiando em
métodos científicos. Eles aprenderam a examinar tudo através de seus cinco
sentidos. Qualquer coisa que não se preste a uma investigação empírica eles
aprenderam a suspeitar e até mesmo rejeitar. Portanto, que sentido tem em
acreditar num Deus invisível? "Se nós o virmos, acreditaremos", é que
eles dizem. Mas, então, como foi que Deus resolveu o problema de sua
invisibilidade? Primeiro e acima de tudo, ele o fez enviando o seu Filho ao
mundo. "Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigénito, que está no seio do
Pai, é quem o revelou. “Por isso é que Jesus pôde dizer: "Quem me vê a
mim, vê o Pai" e Paulo pôde descrevê-lo como " a imagem do Deus
invisível".
A isto, as pessoas tendem a replicar: "Isso é realmente maravilhoso... Só que aconteceu há dois mil anos. Não existe uma outra maneira pela qual esse Deus invisível pode tornar-se visível hoje?" Existe, sim. "Ninguém jamais viu a Deus." João começa este versículo de sua primeira carta com a mesma expressão que usou no prólogo do seu Evangelho. Mas agora ele conclui a sentença de maneira diferente. No Evangelho ele escreveu que "o Deus unigênito... é quem o revelou". Na Epístola ele escreve que "se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é em nós aperfeiçoado". Considerando a deliberada repetição de João desta mesma declaração, isto só pode significar uma coisa. O Deus invisível, que uma vez se tornou visível através de Cristo, agora torna-se visível através dos cristãos, se amarmos uns aos outros[3]”.
Amigos, santificar
o nome de Deus é observar seus mandamentos, eu mencionei que ao fazer isto é
prova do amor para com Ele. Você pode lembrar agora um dos mandamentos? Talvez
eu possa te ajudar, “não mataras” este matar não é somente puxar uma arma e
disparar em outra pessoa, ou uma arma
branca e ferir a pessoa, mas quando eu tenho ódio de alguém estou cometendo
homicídio a Palavra diz (I Joao 3:15) todo o que odeia seu irmão é assassino.
O fato de enganar,
mentir, roubar estou prejudicando alguém, pegando algo que não me pertence.
Jesus disse que se eu vir
uma mulher e desejá-la já cometi adultério e da mesma forma a mulher se vir um
homem e desejá-lo.
Algumas pessoas se
separam porque o amor acabou, ou nunca existiu, alguma coisa está errada. Por isso que no divorcio o fato é consumado
por conta da dureza do coração.
Igrejas se dividem porque
faltou amor, faltou perdão.
Eu gostaria que você
refletisse comigo:
em todos os mandamentos mencionados que
foram quebrados, havia um ser humano envolvido, por isso Jesus disse que o segundo
maior mandamento é amar ao próximo. Quando eu amo não vou odiar, não vou enganar,
roubar, mentir. Quando eu amo não vou me separar (a não ser que o outro lado
esteja irredutível!). Mas, nesse caso, o coração endurecido é o dele e não o
seu. Eu, ao amar, não vou prejudicar outra família cometendo adultério. E
outros motivos que, procurando viver uma vida de santificação por causa do nome
do nosso Deus, não vou fazer. Eu não vou vender o evangelho, não vou usar o
nome de Deus em vão, não vou colocar coisas na teologia que irão deturpar a
Palavra. Você compreende?
Fecha a
porta do teu quarto e teu Pai (ABBA) que te vê em secreto vai te ouvir. “Pai, me
ajude hoje a santificar teu nome, nos meus pensamentos, nas minhas ações que possivelmente serão
com pessoas. Amanhã e depois de amanhã. Pai me ajude hoje a santificar teu nome,
naquilo que eu penso, nas minhas atitudes com o próximo”.
Até quando devo fazer
isso? Até a volta gloriosa do nosso Amado, Senhor e Salvador!
Deus abençoe!
Pr. Carlos
Roberto Arndt – Missionário da Aliança Pró Evangelização das Crianças - APEC
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