“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens,
em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito.
Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador”,
O que
se tem visto e ouvido ultimamente nestes meses com relação a administração no
governo, são algumas disputas de preferências partidárias inclusive do povo que
se chama pelo nome de Deus.
Concordo com Charles Spurgeon quando ele
disse: “Somente os tolos acreditam que política e religião não se discutem. Por
isso os ladrões permanecem no poder e os falsos profetas continuam a pregar”. Penso
que o que ele quis dizer foi: debater, sobre como o governo poderá agir de uma
forma mais justa para conduzir a nação a um progresso e não discussões
calorosas sobre este ou aquele governo, tendo preferências partidárias.
Podemos
e devemos conversar sobre política e chegar a um
discernimento sobre quem poderá governar: cidade, estado e nação e ver qual a melhor
proposta, sendo que estas decisões voltadas em oração para Aquele que coloca e
tira governos: Deus.
Igreja
e Estado tem uma única área de atuação: o
ser humano, mas as suas incumbências são diferentes. O governo precisa
ser neutro quanto a religião e não manifestar seu envolvimento com a mesma. O
poder executivo não deve direcionar seus poderes
para fazer política cristã e leis cristãs, mas o agir dentro da nação precisa
ser um agir independente de qualquer religião, procurando, sim, o bem estar do
cidadão nas áreas de saúde, justiça e educação, estas devem ser as prioridades
do governo independente de qual fé ele professe. Sendo que, se sua ação estiver
pautada na justiça em qualquer área para favorecer o ser humano, certamente ele
estará atuando de acordo com a Palavra de Deus.
A
igreja por sua vez tem a incumbência de interceder, suplicar, orar, ou seja,
humildemente pedir auxílio a Deus em favor daqueles que estão com o poder de
governar. Paulo diz para a igreja fazer isso no texto mencionado acima e não
discutir sobre quem agiu corretamente ou furtou a nação, precisamos mais do que
nunca orar, orar e orar em favor daqueles que governam nossas cidades, estados
e a própria nação, o plano de Deus é que aqueles que estejam no poder também
conheçam a Cristo
A
igreja precisa exercer amor para anunciar Cristo que é função dela e não do
governo e cuidar para que o governo permita liberdade religiosa. Caso haja o cerceamento deste direito a igreja poderá
reivindicar esta liberdade tornando-a publica. Isto ainda não aconteceu no
Brasil e se Deus permitir a igreja testemunhará com mais evidencia o poder do
seu amado Deus através da sua aflição. A igreja pode reclamar quanto a decisões
arbitrarias que irão contra o bem estar do ser humano, como: Aborto, injustiça
feita a qualquer indivíduo, quando falta segurança na cidade etc.
A
necessidade de orar pelo governo é de suma importância para que se possa viver
uma vida calma e tranquila, para Deus abençoar o governo em seus ideais que auxiliarão
a população, bem como para que ele mesmo e seus integrantes conheçam a Cristo
como Salvador e Senhor porque Paulo expressa que a vontade de Deus é que todo
homem chegue ao conhecimento da salvação (4).
Amados,
não intercedam pelo governo somente em época de eleição, mas tenham o
compromisso de todos os dias estar orando em favor daqueles que tem autoridade,
orem nas suas reuniões de oração pelo: presidente, seus ministros, juízes
desembargadores, senadores, deputados federais e estaduais, governadores, seus
assessores, prefeitos, vereadores e secretários para que ajam com justiça e
imparcialidade em favor da população. Forme grupos de discussão para ver
propostas daqueles que almejam estar no poder nas próxima e demais eleições,
mas, sem partidarismo, sem paixão por uma determinada nomenclatura partidária,
mas, sim, paixão pelo bem estar do ser humano.
Uma
prova de que você ama o Brasil é orar pelo seu governo seja lá quem for e não
criticar.
Deus
abençoe
Pr.
Carlos Roberto Arndt
Missionário
da Aliança Pró Evangelização das Crianças (APEC)
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